Seu primeiro tópico

The World is Mine

...::Cabana do Guarda-caças::...

E lá onde mora o guarda-caças e professor, Rubeus Hagrid e o seu cão Fang. A cabana é feita de madeira, apenas de uma assoalhada e pequenina para o tamanho do gigante Hagrid. No teto estão pendurados, presuntos e faisões que aguardam para matar a fome de Hagrid. No quintal de sua casa, está uma bela plantação de abóboras enormes, as mesmas abóboras que enfeitam Hogwarts na Festa do Dia das Bruxas. A cabana fica bem próxima da orla da Floresta Proibida, onde Hagrid guarda os seus bichinhos e o seu irmão Grawp(Grope).

Morris Hosking

1ª aula de voo

 Após um bem proveitoso desjejum, corro para a primeira aula de voo. Por eu ser um primeiranista ainda não sei onde ficam os locais das aulas. Para evitar atrasos, passei o tempo todo do café da manhã de olhos grudados no professor. Assim que ele se levantou eu fui ao seu encontro.
- Bom dia, professor!-  digo animadamente.  - O Sr. está indo para a aula agora? – pergunta óbvia que minha boca pronuncia antes de meu cérebro processá-la. – É por que eu não sei onde fica, então... - justifico temeroso por ter sito tão invasivo.
O professor esboça um sorriso simpático e me convida a acompanhá-lo. Não me contenho em descarregar minhas milhares de dúvidas sobre ele:
- A aula será prática? Tem altura máxima permitida? E a velocidade? O que acontece quando chove? E se eu cair, eu morro? Ah, meu Deus, isso não seria legal... Acho que é por isso que só podemos tirar carteira depois dos 16 anos. Precisa ter carteira para pilotar uma vassoura?
Quando o professor conseguiu interpelar minhas perguntas, entre uma risada e outra, acalmou-me dizendo que é normal todas essas dúvidas e tudo seria explicado em aula. Alegro-me e acompanho-o tentando com força hercúlea segurar o segundo round de perguntas.

O Sr. Van Rousset vai arrumando as vassouras pelo chão enquanto demais alunos chegavam. Inicia-se minha primeira aula.
Os alunos se aproximam das vassouras e começam a tentar convocá-las. Eu, como havia chegado primeiro, já havia dado uma olhada nas vassouras e já tinha marcado mentalmente qual eu iria pegar. Ficara próximo da menos torta e esfiapada e quando foi-nos liberado pegar as vassouras, eu já tinha destino definido. Estendi a mão e disse firmemente:
- Suba! Suba! – Nem sinal de movimentos.
- Suba! Suba, sua vassoura dorminhoca. SUUUBAA!!!
<'TUNK!!>
A vassoura deve ter se ressentido com o que falei, pois subiu com tal velocidade que não foi-me possível descrever sua trajetória, tendo ela parado sua ascensão após encontrar meu nariz, para então voltar a repousar na grama orvalhada.
- AUCH!
Filhotes de corujas rodopiavam minha cabeça enquanto meu nariz latejava. O professor veio ao meu auxílio, e eu, acabrunhado, disse-lhe que estava bem, apesar de agora estar vendo duas vassouras teimosas repousando defronte a mim.
Viro-me ao colega ao lado que conseguiu o fato e perguntei-lhe:
- Cara, como você fez?
Ele dá uma risadinha dizendo que talvez seja meu sotaque. Reparo nos demais, dou uma respirada profunda e tento repetir fielmente.
- Suba! – E a vassoura finalmente vem à minha mão.

Passo dois! Sobrevoo.
Agora estou certo de que a vassoura não foi com a minha cara. Após o apito, dei o impulso e a vassoura saiu dando uns pinotes e uns coices. Segurei com mais firmeza e conversei com ela, se é que a vassoura entende alguma coisa além dos gatilhos de comandos comuns.
- Calma, Hoa! Hoa! Devagar, vamos! Sem pressa! Só…um…passeio!
Parece ter dado resultado. Consegui finalmente controlar curvas, subidas e descidas. Aumentar e diminuir velocidades.
- É, não é tão difícil quanto parece.- Eu e minha boca sempre nos pronunciando na hora errada. Pelo visto a vassoura não gostou do comentário e deu mais uma guinada. Quase esbarro em um sonserino.

Um apito soa e vejo uma aluna no chão. Descemos ao chão e o Sr. Rousset informa o ocorrido. Fico perplexo com a atitude do aluno. Teria sido proposital? Acredito que tenha sido um acidente, afinal eu mesmo quase derrubei o rapaz da outra casa. A aula é dada por encerrada e fomos guardar nossas vassouras. Tento memorizar bem a que peguei para que não a escolha da próxima vez. Talvez as mais bonitas nem sempre signifiquem as melhores.

Satisfeito, apesar da inquietação sobre o pequeno acidente, saio dali com os demais alunos, todos relatando de suas ‘manobras espetaculares’, ou ‘dignas de medalha’ e outros adjetivos dados por eles. Eu apenas, “Sorrio e aceno”.

Pride